por Carol Camocardi
A palavra sutiã veio do francês “soutien” que significa suporte e apoio.
Por mais incrível que possa parecer, a história dessa peça está relacionada a rebeldia e liberdade.
A nova iorquina, Mary Phelps Jacob, se rebelou contra o desconforto do espartilho e criou um modelo de porta-seios usando dois lenços, uma fita e um cordão. Todas as amigas aderiram à criação que em pouco tempo seria patenteada em 1914 e posteriormente vendida para ninguém menos que Warner Bros.
Porém, há milênios existe a necessidade de criar peças que sustentem os seios.
2000a.c. em Creta, usava-se papos para modelar os seios. As gregas enrolavam-se em panos para conter o balanço.
As romanas preferiram faixas para diminuir o tamanho.
Na Renascença surgiu o espartilho (peça que obrigava as mulheres a se encaixarem no padrão estético da época), eram tão apertados que algumas chegavam a desmaiar.
O sutiã surgiu para libertar a ditadura do espartilho, mas mesmo assim, criou seu próprio aprisionamento: na década de 20 o padrão era achatar os peitos; na de 30, aumentar os seios com aparecimento dos bojos e estruturas de metal; nos anos 50 foi usado como peça de sedução no surgimento do nylon e nos anos 60 o movimento do feminismo queimou as peças contra a opressão machista.
Até hoje, o sutiã aprisiona e liberta. Como você se sente?
Convido você a refletir sobre e compartilhar esse post com uma amiga para expandir nosso campo de autoconhecimento feminino.
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